Saúde de Juatuba “corre atrás” de quem ainda não tomou a 2ª dose da vacina

Secretária de Saúde afirma que agentes estão ligando para orientar quem não tomou a segunda dose

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Em Minas Gerais, mais de 1,1 milhão de pessoas estão com a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em atraso, segundo informações da secretaria de Estado da Saúde. E para este público, o recado dos especialistas é claro: uma dose não é suficiente para se proteger contra a Covid-19, exceto no caso do imunizante da Janssen.

De acordo com dados da SES, algumas cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte como Juatuba, Betim, Ibirité e Sabará já estão fazendo a busca ativa das pessoas que não voltaram para receber a segunda dose da vacina. 

Em entrevista a um portal de notícias da capital, a Secretária Municipal de Saúde de Juatuba, Amélia Augusta, confirmou que a prefeitura está ligando para os atrasados para orientá-los tomar a segunda dose. “As agentes de saúde fazem as ligações, ligam para as pessoas cadastradas, para que elas possam tomar a vacina. A segunda dose é muito importante e quem não se vacinou com a segunda dose deve ficar atento ao contato da equipe para que possa procurar as unidades básicas de saúde”, disse.

Dados do Boletim do Coronavírus da Secretaria Estadual de Saúde confirmam que existem a média de duas mil pessoas com a segunda dose atrasada em Juatuba. Em Betim, 6.730 pessoas estão com a segunda dose em atraso. Na cidade, equipes entram em contato por telefone ou vão ao endereço de quem não completou o esquema vacinal. O mesmo trabalho está sendo realizado em Sabará. Já em Ibirité, 2.719 moradores ainda não procuraram as unidades de saúde para receber a segunda dose. Pelo sistema, as equipes da prefeitura conseguem ter acesso ao nome e ao contato dessas pessoas.

Médico fala sobre importância da vacinação

A aplicação da segunda dose do imunizante e os cuidados como uso da máscara, álcool em gel e higienização das mãos são os únicos meios comprovados pela ciência para frear e vencer o coronavírus. Em entrevista ao Jornal de Juatuba e Mateus Leme, o professor e médico infectologista Unaí Tupinambás, disse que as variantes existentes são uma preocupação, e que a segunda dose aplicada em conjunto com as medidas de distanciamento, uso de máscaras e passar álcool em gel, são a única forma da população ficar realmente protegida. 

Imagem: Rede Globo/G1

“Para se evitar a propagação de novas variantes, além da vacinação rápida, nós temos que continuar com os cuidados, pelo menos 75% da população esteja vacinada, poderemos sair dessa crise sanitária humanitária”, considerou.

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