Em 2022, Juatuba viveu uma epidemia de dengue sem precedentes. A cidade figurou como destaque entre os municípios de Minas Gerais onde, além da incidência da doença, os focos do mosquito Aedes Aegypt eram muito altos. Um ano depois, a situação atual não fica muito distante do cenário já vivido pela população: os números do novo Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, mostram que Juatuba tem 997 casos confirmados de Dengue e 168 de febre Chikungunya. Mateus Leme soma 435 casos de Dengue e um de Chikungunya, um crescimento de 80% com relação ao mesmo período do ano anterior.
O alerta sobre os municípios estarem vivendo uma epidemia da doença, foi feito por lideranças por meio da internet, que buscaram atendimento na Policlínica de Juatuba na última semana. “Estive acometido por uma doença e fui consultar na Policlínica. A quantidade de pessoas com sintomas da Dengue me assustou. E o atendimento está precário, são horas de espera e sofrimento”, relata um leitor.
As reclamações sobre a doença nas cidades aumentaram muito e segundo a população, a maior culpada da epidemia são as próprias prefeituras, que não tem feito o trabalho de monitoramento e prevenção nas regiões com maior índice de infestação.
No estado
Até o início do mês, Minas Gerais registrou 387.129 casos prováveis (casos notificados, exceto os descartados) de dengue. Desse total, 285.119 casos foram confirmados para a doença. Há 177 óbitos confirmados por dengue no estado e 79 óbitos em investigação.
Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 88.394 casos prováveis da doença, dos quais 69.331 foram confirmados. Até o momento, foram confirmados 40 óbitos por Chikungunya em Minas Gerais e 19 estão em investigação. Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registrados 127 casos prováveis. Há 25 confirmados para a doença e não há óbitos por Zika em Minas Gerais, até o momento.