Sem remédios na farmacinha e UPA lotada

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Se o poeirão tem prejudicado a população, assim como na infraestrutura, também sobram críticas na Saúde.  De acordo com diversos usuários do SUS, nesta época, as doenças respiratórias se agravam e um dos males mais comuns é a Asma, doença crônica que acomete as vias respiratórias, especialmente os brônquios, que são os canais por onde o ar passa até chegar nos pulmões, fazendo com que fiquem inflamadas, inchadas e produzam muco ou secreção extra. Isso pode causar dificuldade para respirar, tosse e falta de ar.

Pacientes ouvidos pela reportagem relatam que quando se dirigem à UPA em busca de tratamento, quase sempre a unidade de saúde está lotada. “Os atendimentos demoram em média de quatro a cinco horas ou em algumas ocasiões os pacientes esperam até 24horas para serem atendidos. Os usuários reclamam que faltam profissionais.

Outro fato denunciado ao Jornal de Juatuba e Mateus Leme, por um morador do bairro Paraíso, é a falta de medicamentos na farmácia básica popular. “É um absurdo nessa época quando mais a população tem doenças respiratórias, faltar medicamentos simples como dipirona e até amoxicilina”, disse.

O morador explica que para tudo tem dinheiro, menos para a saúde. “Dinheiro para festa tem, para fazer pracinha tem e até para farra. Só não tem para a Saúde. Cadê os recursos milionários recebidos em 2021? Todo mês é divulgado que há milhões para a Saúde, mas cadê esse dinheiro”, questiona.

O Jornal de Juatuba e Mateus Leme tentou contato com a prefeitura para saber sobre os recursos destinados à Saúde do município e também sobre a previsão de obras de asfaltamento para os bairros Jardim de Alá e Jardim Serra Azul, mas não conseguiu contato até o fechamento desta edição.

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