O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juatuba (Sindserj), Geraldo Ricardo, divulgou um vídeo para esclarecer a posição da entidade a respeito da manifestação da rede de ensino municipal de Juatuba e da paralisação parcial de aulas.
Ele afirmou que o Sindiserj não está envolvido com a paralisação dos servidores e criticou o Sindicato dos Educadores (Sind-UTE), cuja subsede é em Betim, alegando que a entidade apoiou a atual administração, que ele considera responsável pela falta de valorização dos servidores.
Segundo Geraldo, a prefeitura de Juatuba não está cumprindo com pagamentos devidos aos servidores, como gratificações de progressão, férias-prêmio e o pagamento de cursos de especialização, argumentando que um decreto de contenção financeira impede essas despesas. Ele ressalta que o decreto limita os gastos municipais, proibindo novas despesas três meses antes e após as eleições. Segundo ele, essa restrição, também afeta os setores do funcionalismo representado pelo Sindiserj. Ele ainda frisou que o decreto é válido até o dia 31 de dezembro e que, até lá, a prefeitura estaria impedida de liberar recursos para progressões e bonificações aos servidores.
Geraldo também criticou o uso do “efeito tartaruga” – termo usado para descrever a redução do ritmo de trabalho como forma de protesto – como sendo desnecessário e prejudicial para os alunos e apontou que a paralisação escolar, em sua visão, prejudica diretamente as crianças e os jovens do município, sugerindo que as famílias afetadas busquem o Ministério Público para investigar a situação e solicitar uma solução junto à administração.