‘Som, Câmera e Ação’ resgata cultura da Serra Azul e deixa legado à região

Projeto patrocinado pela Mineração Usiminas brinda Mateus Leme e Igarapé com filmes sobre a cultura local, exibidos em cinema ao ar livre

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“Foi uma linda oportunidade de mostrar ao povo quem realmente somos”, diz Joelma Aparecida Sátiro Andrade, de 44 anos, capitã regente da Guarda de Congo e Moçambique Nossa Senhora do Rosário e primeira mulher a receber esse título em Azurita. Ela também foi protagonista do curta-metragem “Congado: A fé que canta e dança”, produzido pela comunidade de Mateus Leme durante as oficinas de cinema do projeto Som, Câmera e Ação, realizado pelo Instituto Moradas Vivas, na cidade.  

O documentário conta a história do congado na região, inspirado no tema do curso: Saberes Tradicionais. O curta foi lançado em grande estilo: num cinema gratuito ao ar livre, com direito a apresentação da guarda. “Somos congadeiros, moçambiqueiros, de fé e de união. E demonstramos a nossa festa. Foi muito importante. Agradeço ao Som, Câmera e Ação por contar a nossa história e à Mineração Usiminas por patrocinar a iniciativa, nos dando essa oportunidade”, declara Joelma.  

Homenagem às Mestras

E teve mais filme sobre a cultura da Serra Azul. Igarapé também virou estúdio de cinema e eternizou a culinária local no curta “Origem do Sabor”, em homenagem às mestras da culinária local, patrimônio do munícipio por preservarem a memória gastronômica e cultural da cidade. O curta também foi lançado em evento gratuito, que contou ainda com apresentação artística do grupo Congo do Vale.   

Com patrocínio da Mineração Usiminas, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio das prefeituras de Mateus Leme e Igarapé, o projeto ‘Som, Câmera e Ação’ levou oficinas gratuitas de cinema às cidades, sob orientação do cineasta Cris Azzi. Na iniciativa, os participantes passaram, durante quatro dias, por uma imersão no audiovisual, vivenciando, em aulas teóricas e práticas, todos os processos da realização de um filme, desde a concepção da ideia até a elaboração do roteiro, montagem das cenas e gravações.  

“É um privilégio apoiar ações que atuam em prol do resgate e da valorização da cultura de comunidades nas quais estamos presentes. É lindo de ver histórias tão marcantes ganhando os telões e se transformando em memória e legado através do olhar de quem vive a experiência local. É uma oportunidade de aprendizado e acesso à cultura de forma gratuita e para todos, que descentraliza e emociona”, destaca Fernanda Morais, coordenadora de Comunicação e Responsabilidade Social da Mineração Usiminas.  

Os curtas estarão disponíveis em breve no canal do ‘Som, Câmera e Ação’ no Youtube.