Resultado de uma guerra entre grupos rivais em confronto na Vila da Paz, em Contagem, onde 28 pessoas foram assassinadas durante vários confrontos na RMBH e em crimes relacionados indiretamente, foi realizada a operação PAX VOBIS sob a coordenação do GAECO do Ministério Público e da Polícia Militar.
A operação tinha como meta prender suspeitos envolvidos no tráfico e que deixavam um rastro de morte nos locais onde atuavam e onde havia confrontos, não apenas em Contagem, mas também na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A ação resultou em confronto e cinco homens foram mortos.
A Major Layla Brunm, porta-voz da PM, esclareceu em coletiva que, em Mateus Leme, que era o ponto de reunião das lideranças, os militares encontraram dois alvos que reagiram à prisão e revidaram. Um de seus apoios também reagiu. No confronto com os militares, que revidaram em legítima defesa, os três foram alvejados, socorridos, mas não resistiram e morreram.
A mesma situação foi verificada na cidade de Felixlândia, onde um dos suspeitos contava com um esquema de escolta que disparou contra os policiais que revidaram, atingindo mais dois homens. Todos os cinco eram membros de uma mesma quadrilha, na Vila Joana D’arc.
Ao todo, a operação Pax Vobis – referência à saudação que os bispos proferem nas missas, que significa “a paz esteja convosco” – cumpriu 23 mandados de prisão expedidos pelo Juízo da 1ª Vara de Tóxicos, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de Belo Horizonte, sendo que três alvos foram mortos e sete já cumpriam pena em unidades do sistema prisional por outros crimes. Ainda há seis pessoas sendo buscadas na operação.
