Recentemente, o vereador Léo da Padaria denunciou a ausência constante e injustificada do Secretário da Fazenda, Marco Antônio Guimarães Diniz, na prefeitura. Segundo o parlamentar, “o Secretário não comparece ao serviço da forma que deveria e não há informações sobre sua agenda”.
A crítica de Léo acabou rendendo dor de cabeça ao parlamentar que agora está sendo acusado de “contratar um servidor fantasma”.
A denúncia foi feita pela Associação Renova Minas, que encaminhou um ofício ao presidente da Câmara, solicitando informações acerca da contratação do servidor Eduardo Vilaça, morador de outro município, que segundo a entidade, “também não comparece ao trabalho na Câmara”. A Associação solicitou explicações quanto ao fato noticiado extraoficialmente por servidores da prefeitura.
“Sendo assim, requeremos o prosseguimento do feito para apuração e constatação do fato narrado. Vale frisar que atitudes como essa, se comprovadas, trazem um imensurável prejuízo à sociedade e à integridade da Administração Pública com clara violação de seus princípios”, cobra entidade.
Secretário denunciado à controladoria
Consagrando o velho ditado “pau que bate em chico, também bate em Francisco”, a mesma Associação denunciou o Secretário Municipal da Fazenda, Marco Antônio Guimarães Diniz à Controladoria Geral do Município, por conduta de desídia no serviço público.
De acordo com a entidade, a conduta desidiosa é um ilícito administrativo, e que todos os servidores, comissionados ou efetivos, estão sujeitos a sanções administrativas.
“A desídia pode ser caracterizada pelas constantes ausências e/ou produção imperfeita. A ausência reiterada ao serviço, por si só, é considerada falta grave, pois a sociedade não pode contar com os serviços do servidor ausente”, diz Associação em documento.
No mesmo ofício, a entidade alega que a conduta do secretário traz prejuízos ao município, já que a Secretaria Municipal de Fazenda é o órgão responsável pela gestão das receitas e das despesas de Juatuba. “Apontada a suposta conduta desidiosa, providências administrativas devem ser tomadas de forma urgente”, finaliza entidade.