Zema quer que profissionais da Educação tenham prioridade no Plano Nacional de Imunização

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O Governo de Minas formalizou pedido ao Ministério da Educação para que a comunidade escolar seja incluída como grupo prioritário no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a covid-19. O ofício, enviado na sexta-feira (9/4) ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi assinado pelo governador Romeu Zema e pelos secretários de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, e de Educação, Julia Sant’Anna.“Pedi ao Ministério da Educação para que professores e profissionais da área tenham prioridade na vacinação. Enviamos um documento que reforça a importância da inclusão da comunidade escolar como grupo prioritário no PNI, para que as aulas presenciais possam voltar de forma segura”, disse o governador.

O documento explica a importância da inclusão de professores e demais trabalhadores da Educação como prioridade na vacinação, para que ocorra a volta gradual das aulas presenciais. A imunização se somaria ao protocolo de Saúde criado por um grupo de trabalho no Estado com orientações para o retorno da atividade“As aulas presenciais são um pilar no desenvolvimento intelectual, social e emocional dos estudantes. A vacinação da comunidade escolar reforçaria as ações implementadas no Estado para a garantia de um retorno seguro da atividade educacional”, afirmou Romeu Zema.

O grupo de trabalho, ligado ao Comitê Extraordinário Covid-19, analisou artigos científicos e experiências nacionais e internacionais relevantes. Os técnicos, principalmente das secretarias de Saúde e Educação, e os representantes da comunidade médica mineira concluíram que o retorno às aulas presenciais é benéfico, especialmente no que diz respeito à saúde física e mental dos alunos e dos trabalhadores da Educação. A partir disso, foi elaborado um relatório para embasar as ações do Governo de Minas para permitir o retorno da atividade. Como estratégia para o ensino híbrido, a Secretaria de Estado de Educação utilizará, como referência, as ondas do plano Minas Consciente, criado visando à retomada das atividades de forma gradual e segura.

Neste documento consta a necessidade de se fazer um retorno universal, monitorado, consciente, gradual, alternado, seguro, comunicado, híbrido e facultativo. Outro ponto é em relação à importância de se seguir as regras de distanciamento definidas pelo Minas Consciente nas ondas vermelha, amarela e verde. O Estado ainda deve monitorar os indicadores, tornando possível a suspensão temporária das aulas em classes, escolas, municípios ou estado, de acordo com a situação da pandemia. Por fim, quando necessário, deve haver preferência para o ensino infantil e os primeiros anos do fundamental em relação aos demais.

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