UFMG divulga resultados de pesquisas realizadas na bacia do Rio Paraopeba

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Foram finalizados 15 estudos realizados pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), através do Comitê Técnico Científico (CTC) que atua como perita do juízo nas ações judiciais relacionadas ao desastre da Vale em Brumadinho, que atingiu toda bacia do Rio Paraopeba e Represa Três Marias.

Durante o estudo foi realizada a coleta de dados, análises e informações sobre os impactos causados pelo rompimento da barragem B-I e soterramento das barragens B-IV e B-IV-A da Mina Córrego do Feijão da mineradora Vale. Essas pesquisas fazem parte de um conjunto de 67 estudos que estavam previstos de serem desenvolvidos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), através de Comitê Técnico Científico (CTC), tendo sido esta universidade nomeada pelo juízo como perita para atuar em ações judiciais relacionados ao rompimento ocasionado pela Vale S.A. em 25 de janeiro de 2019.

O principal objetivo da perícia é investigar e produzir evidências técnicas de caráter científico, com o propósito de indicar os fatos verdadeiros e esclarecer dúvidas para propiciar justas decisões pelo juízo. Com essa finalidade foi concebido o Projeto Brumadinho, executado pelo CTC-UFMG.

Estes estudos são denominados subprojetos que são coordenados por professores da Universidade e cada uma dessas pesquisas atende à uma chamada lançada pela UFMG que indicam quais tipos de informações técnicas precisam ser geradas pelo estudo, no intuito de apoiar científica e tecnicamente as decisões do juízo.

Os resultados que foram divulgados fizeram investigações em Juatuba e outros 19 municípios atingidos pelo desastre da Vale. Além de Juatuba foram feitos estudos em Brumadinho, Betim, Igarapé, Mário Campos, São Joaquim de Bicas, Esmeraldas, Florestal, Fortuna de Minas, Maravilhas, Papagaios, Pará de Minas, Paraopeba, Pequi, São José da Varginha, Curvelo, Pompéu, Felixlândia, Martinho Campos e Sarzedo.

As pesquisas constataram impactos no meio ambiente, fauna e flora, mortandade e intoxicação de animais e impacto na saúde humana, por meio de contaminação cruzada. As pesquisas também identificaram impactos sociais e econômicos e também turísticos. A pesquisa preliminar completa pode ser acessada no site da Assessoria Técnica responsável pelo atendimento das comunidades atendidas, pelo: aedasmg.org

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