Já completou um ano que os moradores do Distrito de Azurita vem cobrando incessantemente a conclusão das obras das pontes na comunidade, que foram levadas pelas enchentes de 2022. As obras começaram no fim de dezembro, em ritmo lento e sem muitas expectativas. Após uma forte chuva nos últimos dias, os moradores da região chamaram os vereadores ao distrito para fiscalizar a situação precária. Dentre as reclamações está a morosidade na construção dos acessos, os materiais utilizados, a sujeira e os transtornos ocasionados pelas intervenções. O medo dos moradores é que outra tempestade possa destruir o pouco que já foi feito.
Os vereadores Guilherme do Depósito, Irene de Oliveira, Adelaide Siqueira, Lúcio Madureira, Aldair Guimarães, Paulo Cesinha e o presidente do legislativo, Chico da Venda estiveram no local recentemente, e esta semana, a Câmara divulgou o laudo de fiscalização das obras.
O documento, que foi aprovado por todos os vereadores na reunião desta semana, pontua que durante a fiscalização dos parlamentares na ponte da Vila do Raul, foi constatada a ausência da empresa responsável pela obra e também o acúmulo de entulhos, manilhas, ferragens, desnivelamento e abatimento da ponte improvisada, além da ausência de sinalização adequada. Também foi identificado pelos vereadores um estreitamento da ponte, o que gera dúvida da passagem conjunta de veículos de grande porte e pedestres.
Nas obras das pontes no povoado de Cachoeira, foram identificadas manilhas sob os acessos, gerando dúvidas sobre a capacidade e efetividade de escoamento. Outro quesito avaliado foi a falta de proteção lateral e iluminação. O relatório foi aprovado por unanimidade pelos vereadores que convocaram o secretário de infraestrutura e os responsáveis pelas empresas que assumiram as obras para esclarecimentos. No mesmo documento, os vereadores questionam o valor das obras, que ainda não foi divulgado pela prefeitura.
