IPCA-15 de fevereiro de 2023 tem alta de 0,80% na Região Metropolitana de Belo Horizonte

Grupo Educação apresentou o maior aumento percentual Taxa de água e esgoto teve o maior impacto individual positivo no índice

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Em fevereiro de 2023, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) apresentou uma alta de 0,80% na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O índice para a RMBH foi o quarto maior resultado mensal entre as onze áreas. No país, a variação mensal foi de 0,76%. Já as variações acumuladas em doze meses foram de 4,58% na RMBH, o terceiro menor resultado entre as áreas de abrangência da pesquisa, e de 5,63% no Brasil.

Na RMBH, todos os nove grupos apresentaram inflações: Educação (5,40%), Habitação (1,10%), Comunicação (1,03%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,70%), Transportes (0,50%), Despesas Pessoais (0,48%), Artigos de Residência (0,32%), Alimentação e Bebidas (0,24%) e Vestuário (0,09%).

A alta no grupo de Educação (5,40%) impactou o índice geral de fevereiro em 0,28 ponto percentuais (p.p.). Os destaques foram para os aumentos na pré-escola (10,27%), no ensino médio (10,06%), no ensino fundamental (10,02%), no ensino superior (5,00%), influenciando o índice em 0,03p.p., 0,03p.p., 0,09p.p. e 0,08p.p. respectivamente.

No grupo Habitação (1,10%), a taxa de água e esgoto teve um aumento de 8,28%, provocando o maior impacto positivo no índice (0,13p.p.). Já em Comunicação (1,03%), o resultado foi influenciado principalmente pelo aumento do aparelho telefônico (2,28%), com impacto de 0,02p.p., no índice.

Em Transportes (0,50%), os destaques foram para o emplacamento e licença (2,98%), que incorporou a fração mensal referente ao IPVA de 2023, o conserto de automóvel (1,87%), o automóvel novo (1,32%) e o automóvel usado (0,86%), com impactos de 0,06p.p., 0,04p.p., 0,03p.p. e 0,02p.p. no índice, respectivamente. Ainda no grupo, no lado das quedas, se destacaram o transporte por aplicativo (-9,95%) e as passagens aéreas (-9,35%), impactando o índice em  -0,02p.p. e  -0,05p.p. cada um. O resultado de Alimentação e Bebidas (0,24%) se deveu principalmente pelo aumento da cenoura (45,34%), das hortaliças e verduras (12,65%), do leite longa vida (6,03%) e das frutas (4,23%), com impactos de 0,03p.p., 0,03p.p., 0,06p.p. e 0,06p.p., respectivamente. Do lado das quedas, se destacaram a cebola (-26,04%), o tomate (-15,13%), a batata-inglesa (-5,24%) e as carnes            (-1,32%), impactando índice em -0,06p.p., -0,07p.p., -0,02p.p. e -0,04p.p., respectivamente.