Concessão de terreno à Adimax é aprovada e emenda que pedia a construção do Posto de Saúde é derrubada

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Em outubro do ano passado, o prefeito Adônis Pereira encaminhou à câmara um projeto de lei para a concessão de um terreno de quase 40 mil metros à empresa Adimax Indústria e Comércio de Alimentos LTDA, que atua na fabricação de ração para animais. Mas embora a empresa já esteja instalada no munícipio, pagando aluguel em um galpão, o projeto só foi votado e aprovado, por unanimidade, esta semana.

De acordo com a proposta, após a construção da planta industrial, a empresa vai gerar cerca de 200 empregos diretos e indiretos. A nova unidade de Juatuba será a segunda no estado, que já conta com uma fábrica em Uberlândia. A empresa possui também filiais em Salto de Pirapora, no estado de São Paulo, em Abreu e Lima, em Pernambuco e Goianápolis, no estado de Goiás.

A cidade foi estrategicamente escolhida pela proximidade com a capital e também por estar próxima a um dos Centros de Distribuição da companhia, favorecendo a logística e otimizando o abastecimento dos pontos de venda espalhados por todo o estado. Com capacidade de produção de três mil toneladas/mês, a nova planta deverá suprir a crescente procura pelos produtos da marca em Minas Gerais.

Em contrapartida à concessão do terreno, a Adimax ficaria obrigada a destinar o valor de R$350 mil que serão utilizados para a reforma do CESC Benedita Fátima Saliba, o antigo clube Icaraí.

Derrubada a emenda do Posto Serra Azul

Na semana passada, o Jornal de Juatuba e Mateus Leme publicou que “Adônis encaminhou projeto de lei complementar propondo que em contrapartida à concessão, a empresa Adimax construísse com recursos próprios em terreno cedido pelo município, uma unidade de saúde no valor de R$300 mil, para atender à comunidade de Serra Azul”.

No entanto, a emenda ao projeto original não é do executivo e sim do vereador Léo da Padaria. Na reunião desta semana, a emenda foi reprovada pela maioria dos vereadores, com os votos contrários de Jurandir, Eltinho, Vanessão, Marlene e Messias.

A alegação dos parlamentares é que o valor de R$300 mil não daria para construir um Posto de Saúde, que fica em mais de R$1 milhão, e que um posto não pode ser construído em 120 dias, observando as diretrizes do Ministério da Saúde.