Servidora é flagrada limpando vidros do segundo andar da prefeitura sem equipamento de segurança

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Seja qual for o tipo de ambiente de trabalho, uma vez que haja presença de riscos ocupacionais, é fundamental medidas preventivas que garantam a saúde e a segurança dos trabalhadores. Mas como em Mateus Leme o errado está oficialmente institucionalizado, até as normas de segurança dos servidores estão sendo afrontadas.

Essa semana, leitores do Jornal de Juatuba e Mateus Leme encaminharam à reportagem fotos e vídeos mostrando uma servidora fazendo a limpeza das janelas do segundo andar da prefeitura, se equilibrando na marquise. A gravação mostra ainda a profissional pulando e debruçando na janela para conseguir pegar um balde de água, e utilizando uma cadeira para conseguir acessar a marquise.

E o que chamou atenção dos populares que passavam pelo local é que a servidora não utilizava qualquer equipamento de proteção ou segurança. Segundo a Norma Regulamentadora 35, existem exigências mínimas de proteção para o trabalho em altura.  A NR-35 também define e regulamenta o trabalho em altura, além de apontar quem pode realizar essa atividade e estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção para a atividade.

De acordo com a norma, os EPI’s que devem ser utilizados nesse tipo de trabalho desempenhado pela servidora é o cinturão paraquedista, o talabarte, trava queda e o dispositivo de ancoragem, que garante a segurança em caso de queda eminente.

“Risco eminente”, diz profissional

“De fato, as imagens mostradas apontam que há um risco eminente de queda. É importante a readequação das práticas da prefeitura, de forma a atender plenamente aos requisitos das normas regulamentadoras”, comenta Rogério Souza, Técnico em Segurança do Trabalho.