Morador de Cidade Nova II denuncia “crateras” em ruas do bairro e a ineficiência da operação de tapa-buraco

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Na onda de denúncias sobre o descaso com a população, a Secretaria de Obras parece competir com a Secretaria de Saúde qual pasta mais frusta a população. 

E mais uma vez, a queixa recente é sobre os inúmeros buracos. Uma nova denúncia foi registrada pelo morador do bairro Cidade Nova II, Luís Fabiano, conhecido como Mirim.  Em um vídeo compartilhado, ele destaca a situação caótica da Rua José Benedito Ferreira Pinto e mostra diversos buracos no asfalto que acumulam água e dificultam o trânsito de veículos e pedestres no local. 

Mirim direciona sua crítica à Secretaria de Obras, acusando-a de usar as ações de tapa-buraco como estratégia de publicidade para as próximas eleições, enquanto a população local continua sofrendo a precariedade dos serviços. “Olha aí menino da tapa-buraco! Você está usando a prefeitura para fazer campanha, mas veja isso”, diz enquanto direciona o vídeo para o buraco. 

Ele ressalta que a situação não só prejudica o trânsito e danifica os veículos que por ali passam, mas também representa um risco à saúde pública, com as poças d’água se tornando focos de proliferação do mosquito da dengue, especialmente em um momento de aumento dos casos da doença em todo o país. “Olha aí, menino da policlínica! Você fica aí postando o combate à dengue, larga e a policlínica um pouquinho e vem cá ver como está”, ironiza. 

Ele também enfatiza que os moradores pagam impostos e merecem serviços de qualidade. “A gente paga IPTU, aqui tem seres humanos”, diz na publicação. Inconformado, nem o salário do servidor responsável pela operação tapa-buraco escapa das suas críticas. “O menino do tapa-buracos só faz política e ganha R$6 mil por mês para ficar puxando o saco de prefeito”, se exalta. 

Na sequência, ele mostra a dificuldade dos motoristas que precisam desviar dos buracos e até mesmo arriscam danificar o veículo ao trafegar pela via. “Olha como que os carros tem que passar, senão quebra todo”, diz. 

Em conversa com a nossa reportagem, Mirim conta que o problema já se arrasta há três anos e, em vez de resolver, a prefeitura usa medidas superficiais que maquiam o problema. “Jogaram um pozinho que seria o resto de asfalto doado pela Trifunfo, concessionária da manutenção. Isso é uma maquiagem, não resolve nada. O ano inteiro é o mesmo problema. O povo tem que pular as crateras”, diz indignado. 

De acordo com Mirim, no ano passado, os moradores chegaram a colocar uma faixa no local pedindo providências, mas a sinalização de pedido de ajuda nem existe mais. “Não resolveram nada e a faixa já apodreceu”, lamenta.