Moradores denunciam ao Ministério Público precariedade de atendimento na UPA de Juatuba

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Nesta segunda-feira (17), moradores de Juatuba, indignados com a precariedade do atendimento na Unidade de Pronto Atendimento da cidade, registraram e compartilharam nas redes sociais um vídeo que evidencia a situação crítica enfrentada pelos usuários. A demora no atendimento e a falta de estrutura adequada levaram a uma série de protestos e reclamações, culminando em uma denúncia formalizada no Ministério Público.

Registro de indignação

O vídeo compartilhado nas redes sociais mostra a frustração dos moradores que aguardavam atendimento na Unidade de Pronto Atendimento. Uma paciente questiona na recepção a presença de alguém da direção. “Cadê o coordenador?”, pergunta indignada. 

Ao ser informada de que ele encerra o expediente às 17h e sem alguém para formalizar a queixa, ela expressa sua insatisfação de forma enfática: “É um absurdo levar mais de uma hora para chamar um paciente”, reclamou. 

Por meio de mensagens compartilhadas com a nossa reportagem, outro paciente descreveu a situação caótica na UPA: “Desde 18 horas que o médico chama um. O povo está bravo com a falta de atendimento e a policlínica está lotada”, diz a mensagem. 

Denúncia ao Ministério Público

A situação foi levada ao Ministério Público nesta terça-feira (16). O documento, protocolado, denuncia “a falta de médicos na urgência e emergência da policlínica de Juatuba”, enfatizando a “precariedade do atendimento e a insuficiência de profissionais para suprir a demanda”. 

Ainda de acordo com o texto, “o motivo de todo problema se deve à falta de médicos de urgência e emergência e chega a existir plantões com apenas um médico para atender todos que chegam e os que ali já se encontram em algum tipo de internação”. 

Uma liderança comunitária, em entrevista ao Jornal de Juatuba e Mateus Leme, destacou outro transtorno enfrentado pelos pacientes: “Não tem médico e o local é inadequado para a espera. Estão literalmente aguardando dentro de uma obra, sem banheiro, totalmente inadequado para uma pessoa doente aguardar”, relata.