Em preparação para o período chuvoso, Cemig investe no fortalecimento da rede de distribuição em MG

Companhia também está aumentando o número de equipes de campo em todo o estado  

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A Cemig tem investido fortemente em sua rede de distribuição para garantir o fornecimento de energia com qualidade e continuidade, além de trabalhar para reduzir o número de interrupções no serviço em situações de eventos climáticos extremos. Dessa forma, a companhia trabalha com um esquema especial para atuar no período chuvoso que, em Minas Gerais, acontece entre outubro e abril.

De janeiro a setembro deste ano, a Cemig Distribuição investiu mais de R$ 3 bilhões no sistema elétrico em sua área de concessão em Minas Gerais. Somente na região centro-oeste, nos nove primeiros meses de 2024, a companhia destinou quase R$ 440 milhões em melhorias na rede.

Em 2024, a Cemig já entregou 18 novas subestações em todas as regiões de Minas Gerais, o que significa um investimento de, aproximadamente, R$ 596 milhões. Até o fim deste ano, a empresa deve entregar outras 20 instalações em todo o estado. Além dos empreendimentos, a companhia também realizou diversas obras para conectar essas instalações ao sistema de distribuição.

“Essa iniciativa faz parte de um plano que vai aumentar em 50% o número de subestações em Minas Gerais. Até 2019, a Cemig possuía 415 subestações e daqui a três anos o número de instalações vão chegar a 615”, afirma o superintendente de Manutenção da Cemig Distribuição, Ernando Braga.

Automatização da rede elétrica

Para automatizar o sistema elétrico e reduzir o tempo de desligamento para clientes impactados em ocorrências na rede de distribuição, a Cemig instalou 1.293 religadores, um investimento de quase R$ 72 milhões. Na região centro-oeste, foram mais de R$ 9,4 milhões em 134 novos equipamentos.

Ações para garantir a resiliência do sistema elétrico

A Cemig possui, atualmente, um único Centro de Operação da Distribuição, ou COD, que supervisiona e opera a maior rede de distribuição da América do Sul. São mais de 500 subestações, mais de 17 mil km de linhas de 500 mil km de redes operando em diversos níveis de tensão.

Em um dia normal, o COD e o Centro de Serviços Integrados (CSI) possuem um efetivo de 133 profissionais. O número sobe para 167 no período chuvoso e pode aumentar em até 83% em dias de cenários extremos, chegando a 244 engenheiros e técnicos mobilizados para a operação do sistema.

Em toda a sua área de concessão em Minas Gerais, a Cemig possui 503 bases. Em relação ao efetivo, em dias normais, a companhia possui um efetivo de 2.850 equipes de campo (leves, pesadas e multifuncionais). Nos dias chuvosos, o número pode passar para mais de 3,3 mil. Já em eventos climáticos extremos, a companhia pode mobilizar mais de 8,5 mil equipes em sua área de concessão, um acréscimo superior a 209%.

A Cemig também vem ampliando o número de equipamentos essenciais para reduzir o tempo de interrupção dos clientes. Atualmente, a companhia ampliou a quantidade de subestações moveis de 22 para 30 unidades, aumentou a quantidade de geradores de média e baixa tensão de 14 para 28, além de possuir dois helicópteros e 23 drones – que são fundamentais para inspecionar os circuitos elétricos.

Manutenção preventiva para reduzir desligamentos

Para aumentar a resiliência da rede elétrica em Minas Gerais e reduzir o tempo de interrupções em situações de eventos climáticos extremos, a Cemig está investindo em várias ações de manutenção preventiva nos 774 municípios da sua área de concessão.

Somente de janeiro a meados de setembro deste ano, a companhia destinou quase R$ 220 milhões em ações para diminuir ocorrências devido a quedas de galhos e árvores sobre a rede, na limpeza de faixa de servidão e em inspeções de circuitos elétricos. Até o final do ano, a empresa deve investir mais de R$ 90 milhões em todo o estado.

Até meados deste mês, a Cemig realizou mais de 524 mil podas de árvores, fez a limpeza de faixa em mais de 33 mil km de rede e inspecionou cerca de 124 mil km de circuitos por meio de drones e equipamentos de termovisão (detecção de pontos quentes na rede). Além disso, a companhia destinou mais de R$ 50 milhões na manutenção de estruturas, em atividades como troca de cruzetas, postes, isoladores e para-raios.