Bairro Atalaia, Centro e Azurita pedem socorro por falta de infraestrutura

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Os moradores de Mateus Leme têm sofrido com os pro¬blemas gerados com a falta de infraestrutura das ruas da cidade. Algumas, principal¬mente nos bairros mais peri¬féricos, estão intransitáveis e há pontos que ameaçam ceder a qualquer momento e até comprometer as estruturas de casas próximas.

Na última edição, o Jornal de Juatuba e Mateus Leme denunciou os grandes bura¬cos que tomaram conta da rua Serra Azul, bem no Centro da Cidade. Os motoristas que passam pela via precisam tran¬sitar na contramão em razão das crateras que se formaram. Sem manutenção nas ruas desde janeiro, moradores tive¬ram que improvisar e come¬çaram a tapar buracos com entulhos.

Nossa reportagem foi acio¬nada novamente esta semana pela comunidade do bairro Atalaia que reclama da falta de pavimentação das principais ruas. Recentemente, as chuvas provocaram transtornos e as vias de terra se transformaram em um verdadeiro lamaçal. O cenário de desolação foi intensificado com a falta de transporte coletivo, já que o ônibus que circula pelo bairro, depois de encalhar diversas vezes, não pode mais atender a comunidade.

Os problemas se agravaram também esta semana para os moradores da rua Padre Libé¬rio, no Vale Verde. Muitos publicaram em grupos do facebook, a foto de uma enorme cratera na via. A publi¬cação alertou a prefeitura sobre os riscos de acidentes e também sobre a estrutura da rua, que está cedendo.

Área Central

Quem acha que a situação das vias é caótica apenas nos bairros, está enganado. Mora¬dores da área central têm reclamado muito das condi¬ções da rua Guaraciaba Pas¬sos que, segundo eles está precária. E como as redes sociais se tornaram canais para que a população mostre sua indignação, os internau¬tas do distrito de Azurita, também colocaram a boca no trombone e quem mora na Vila do Raul, reclama que falta limpeza e conservação. “A capina realizada quinze dias antes do carnaval deixou as calçadas cheias de entulho. Onde capinaram, o mato já está alto de novo. E nas áreas próximas à rodovia e ao posto, o mato está passando de dois metros de altura. Além disso, Azurita está com¬pletamente abandonada, tem buraco pra todo lado”, afir-mou uma moradora.

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