Após audiência de conciliação realizada no último dia 11 entre a prefeitura, o Sindicato dos Servidores e um desembargador, ficou determinado que o prefeito Adônis Pereira tem até o dia 1º de junho, para apresentar ao Sindserj uma nova proposta de reajuste maior que 7,02%, sugerido pelo governo.
No entanto, nesta sexta-feira (27), o prefeito, em pronunciamento pelas redes sociais da prefeitura, atribuiu o atraso da definição do reajuste à não aprovação do Projeto de Lei encaminhado por ele ao legislativo. “Neste dia 31 de maio gostaria de informar que o salário estará na conta dos servidores, ainda sem o reajuste, porque estamos aguardando aprovação da Câmara Municipal de vereadores”, afirmou.
Assim que o pronunciamento de Adônis foi divulgado, o presidente da Câmara, Ted Saliba, afirmou que o projeto com a proposta de aumento abaixo do índice da inflação chegou e foi lido no dia 11 de abril. “Comunicamos ao sindicato que o projeto estava na casa e ficou definido que os vereadores aguardariam a manifestação dos servidores sobre o percentual de 7,02 %, mas o sindicato, definiu pela greve. O executivo recorreu à justiça contra a greve e na audiência ficou definido um prazo de 20 dias para contraposta do executivo, por isso estamos aguardando este prazo e uma nova assembleia com os servidores. Somente após decisão dos servidores, a Câmara colocará em votação o projeto, pois o papel do legislativo, é sempre respeitar a democracia, e garantir o direito de todos”, rebateu Ted.
Já o presidente do SindSerj, Geraldo Ricardo de Lima, disse que sindicato vai esperar o prazo determinado pela justiça, mas não descarta retornar com a proposta de greve”.
