Adutora sobre o Rio Paraopeba entra em pré-operação

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Nova travessia da Copasa é feita de aço no formato de arco; já a adutora antiga era de treliça — Foto: Ronaldo Silveira

No dia primeiro de março, a adutora da Copasa sobre o rio Paraopeba, entre Betim e Juatuba rompeu e comprometeu a capacidade de abastecimento de cerca de um milhão de habitantes. Na primeira semana do acidente, ao menos 60 bairros de Belo Horizonte, Contagem e Betim registraram falta de água. Escolas do município e outros órgãos públicos chegaram a suspender o atendimento.

Após 18 dias do acidente, a Copasa anunciou o fim da primeira etapa das obras de recuperação das interligações, feita de forma provisória até que a nova adutora fosse concluída. Na época, a empresa informou que a conclusão levaria cerca de seis meses, prazo que terminou no último mês.

Esta semana, a nova adutora entrou em pré-operação. Segundo o gerente de produção de água da região metropolitana da empresa, engenheiro Alexandre Virgílio da Costa, a estrutura foi projetada com aço, possui 1.300 mm de diâmetro e terá vazão para 2.400 litros de água por segundo.

De acordo com o engenheiro, diferentemente da adutora anterior, que era suportada por uma treliça, a nova foi construída no formato de arco e possui a mesma capacidade da que se rompeu. “O benefício é que o arco dificulta o acesso indevido à estrutura da adutora, já que antes pessoas não autorizadas transitavam pela treliça”, explicou Costa.

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