“Não venham a Mateus Leme”, foi o pedido da prefeitura nas redes sociais, após AASE solicitar medidas urgentes para conter avanço da Covid e a depredação do patrimônio natural
A pandemia conseguiu chegar ao topo, no sentido literal da palavra e também quando lembramos o local onde nos últimos dias, pessoas sem civilidade e consciência coletiva teimam em se aglomerar, correndo risco de se contaminar com o coronavírus, ou seja, a Serra do Elefante. A serra, patrimônio ambiental da região, está fechada à visitação, mas continua muito acessada por turistas e mateuslemenses que procuram o lugar para lazer, relaxamento ou apenas se deliciar com uma vista maravilhosa do pôr do sol.
Na última semana, os problemas e denúncias de visitas indiscriminadas e sem controle na Serra do Elefante se intensificaram o que levou a Associação de Amigos da Serra do Elefante de Mateus Leme (AASE), a solicitar da prefeitura providências no sentido de controlar o acesso à área.
O ofício listou os decretos municipais em vigor e esclareceu que nos últimos dias houve “um aumento considerável de turistas, que fugindo do isolamento social de suas cidades de origem se dirigem aos finais de semana para a Serra do Elefante, em busca de refúgio tranquilo e lazer. Esses turistas deixam um rastro de destruição, poluição sonora, destruição da flora, depredação do contexto histórico, atropelamento de animais silvestres e lixo, além de colocar em risco a vida deles mesmos e de outras pessoas devido ao trânsito intenso de veículos em um lugar sem regulamentação”, pontua. Ainda foi reiterado no pedido a necessidade urgente de uma atuação mais firme da prefeitura para manter os protocolos sanitários e a preservação do local.
Medidas
O pedido da Associação serviu para que a prefeitura desse início a uma campanha nas redes sociais com a exibição de vídeos, solicitando que os turistas não “viessem para Mateus Leme”. E quem fez vista grossa para o pedido divulgado pelas redes sociais, teve que enfrentar uma barreira sanitária na entrada da Serra proibindo a visitação de turistas de outros municípios. Somente os mateuslemenses puderam subir ao local, de forma restrita, com controle no número de pessoas, evitando as aglomerações.