Batata cobra mais respeito para portadores de necessidades especiais

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Apesar da Constituição Federal de 1.988 determinar a garantia do direito de ir e vir do cidadão brasileiro, o que ”tem a ver com a política urbana e os direitos humanos”, na prática as pessoas com deficiência física encontram dificuldades de acessibilidade em quase a metade das prefeituras do país. É isso que diz a pesquisa de Informações Básicas Municipais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que constatou que 42,6% dos prédios onde funcionam as administrações municipais não oferecem acessibilidade. Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos edifícios não têm rampas de acesso; equipamentos para deslocamento vertical; sanitário acessível; piso tátil; elevadores com braile e sonorização; telefone público e mobiliário adaptado; pessoal capacitado para atendimento aos deficientes; área especial para embarque e desembarque; sinalização de atendimento prioritário; admissão de cão guia e rampa externa. Apenas uma pequena parcela (3,8% do total) apresenta seis ou mais dos 13 itens citados nos questionários da pesquisa. O presidente da Câmara de Mateus Leme, Welington Batata, contou esta semana que foi testemunha do sofrimento e humilhação de uma servidora da prefeitura e cobrou melhoria na acessibilidade aos sanitários do prédio, para atender os portadores de necessidades especiais. “Tem uma moça que trabalha no setor de protocolos da prefeitura, que é deficiente e estou indignado com a falta de atenção da administração para com essa servidora que precisa descer as escadas para ir ao banheiro”.

 Cobranças de moradores

Esta semana, o prefeito, Dr. Renilton, recebeu a visita do mateuslemense Davi, que é deficiente físico. A criança destacou vários pontos que precisam de mais atenção e acessibilidade na cidade. Após a visita, o prefeito publicou uma foto nas redes sociais oficiais, “assumindo o compromisso de melhorar a acessibilidade em todo município”. Na mesma publicação, o internauta Fernando Martins, cobrou da Prefeitura fiscalização efetiva na liberação de imóveis financiados pela caixa, sem o passeio regular. “Tem que fiscalizar o pessoal que está construindo as casas germinadas da Caixa Econômica Federal, pois eles não estão fazendo os passeios corretamente para a passagem dos pedestres e cadeirantes. Em muitas ruas não têm asfalto e a caixa está liberando as casas para vender sem infraestrutura. É só olhar e vocês vão ver as irregularidades”, chamou atenção.

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