Cães de rua dormindo e circulando na Policlínica: “Cadê a limpeza?”

“Mesmo sendo defensor da causa animal, quero destacar que situações como essa, que ocorrem constantemente na Policlínica são lamentável. O local é um ambiente hospitalar, tem muitas bactérias, os pacientes podem vir a contrair alguma outra doença”, diz um defensor da causa animal de Juatuba

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Andando pelas ruas de Juatuba, uma cena se mostra comum, independente do bairro: animais de pequeno porte, em especial cães e gatos, circulam livremente. Sem donos, eles vagam dia e noite pela cidade à procura de água, comida, abrigo ou, simplesmente, de alguém que lhes dê um pouco de atenção. Esse cenário, além de doloroso para os bichinhos, representa um grave problema de saúde pública para o município.

Animais nas ruas, sem os devidos cuidados de saúde e higiene, também podem desenvolver as zoonoses, doenças infecciosas transmitidas de animais para seres humanos e vice-versa. Na última semana, um vídeo foi compartilhado por um cidadão, mostrando diversos cães deitados e circulando livremente dentro da Policlínica. A crítica foi feita pelo segurança, Bruno Leandro, pois, segundo ele, os pacientes partilham o mesmo espaço com os cães de rua. “Eu cheguei aqui não era 6h da manhã, agora são 8h, a gente divide o espaço na fila de espera com os cachorros. Além disso tem muitas moscas e os mosquitos faltam carregar a gente. Cadê a limpeza?”, questionou.

As imagens causaram revolta nas redes sociais, pela situação dos animais abandonados e pela falta de atenção da Secretaria de Saúde. A população também teceu duras críticas à administração, que não conseguiu resolver o problema dos animais abandonados na cidade. 

Em entrevista ao Jornal de Juatuba e Mateus Leme, o ativista da causa animal, Gil Dornas, morador do bairro Cidade Nova I, revelou que a política da prefeitura voltada aos animais tem deixado a desejar. “Mesmo sendo defensor da causa animal, quero destacar que situações como essa, que ocorre constantemente na Policlínica é lamentável. O local é um ambiente hospitalar, tem muitas bactérias, os pacientes podem vir a contrair alguma outra doença”, criticou. 

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