Assim como em 2020, a Associação Comercial Industrial Agropecuária e Prestação de Serviço, ACIAPS, não vai realizar este ano a Campanha do Dia das Mães Mateus Leme. Segundo a entidade, o comércio reabriu dia 17 de abril, e” com vinte dias não daria tempo para reunir com os comerciantes, definir premiações e fazer a divulgação”. Porém, o gerente da ACIAPS, Francisco Vasconcelos, acredita que “mesmo com a pandemia, as expectativas são boas porque, depois do Natal, o Dia das Mães é melhor data para o comércio”.
Francisco destaca que os presentes mais procurados são roupas, calçados, artigos de perfumaria e acessórios e para que o consumidor possa comprar com tranquilidade, as lojas terão horário especial e ficarão abertas neste sábado, até às 16h.
Já em Juatuba, a Câmara de Dirigentes Lojistas, mesmo com o tempo curto, resolveu desenvolver a campanha do “Dia das Mães” com apoio de alguns patrocinadores e a adesão dos associados. A campanha conta a história de cinco “mães raízes da cidade”, que de alguma forma participaram do desenvolvimento e crescimento da cidade. O sorteio de prêmios será na terça-feira, 11, através do Instagram da entidade.
A presidente da CDL, Nádya Amaral, afirma que a expectativa é de aumento nas vendas nesta data. “Esperamos aumentar as vendas porque presentear é uma forma das pessoas se manterem próximas durante essa pandemia”, pontua.
Para evitar aglomerações, durante toda esta semana as lojas ficaram abertas até às 20h e neste sábado, 08, o funcionamento será até às 16h. Os consumidores estarão concorrendo a cinco prêmios: óculos de sol no valor de R$200 e um almoço para cinco pessoas, vale compra de R$100, dois vales compra de R$60, uma cesta de supermercado e uma massagem relaxante.
“Mães raízes da cidade”
Uma das homenageadas com a campanha da CDL Juatuba é Marta Debique, dona de personalidade determinada que impulsionada pela vontade de vencer e ser independente, decidiu que mudaria a trajetória de sua vida e transformaria o seu destino.
Ela desejava muito ter seu próprio negócio e aventurou-se a tomar um empréstimo com um amigo, para concretizar o seu sonho. Comprou mercadorias e se tornou uma espécie de caixeiro viajante.
Um dia o destino a conduziu a um pequeno arraial, bem modesto, com pouca infraestrutura que sequer possuía energia elétrica, chamado Juatuba. Perto de uma igrejinha, alugou uma casa e usou um dos cômodos para abrir a “Loja da D. Marta”, um dos primeiros estabelecimentos comerciais da cidade. Aquela era então a primeira loja de roupas, aviamentos e enxovais a ser fundada, há exatamente 49 anos. Com seu negócio, marta lutou e venceu, participando diretamente do crescimento e desenvolvimento de Juatuba.
Hoje, aos 87 anos, se você quiser conhecer Dona Marta é só passar pela porta de sua loja. Lá estará ela, sentada em um banquinho, feliz da vida, vendo a vida passar e sendo cordial com todos.
