“Os atos relacionados à criação, à divulgação e à disseminação de informações falsas podem ser enquadrados em crime de acordo com Código Penal, com penas que vão desde a aplicação de multas até a prisão”, disse o cabelereiro Gil Dornas, ao revelar que foi vítima de calúnia e difamação em grupos de WhatsApp.
Em denúncia feita ao Jornal de Juatuba e Mateus Leme, Gil que também atua em defesa dos animais, revela as dificuldades e constrangimentos que enfrentou nos últimos dias, depois de ter sua imagem divulgada através de um “vídeo montado” com risos e áudios mentirosos. “É lamentável a gente começar o ano tendo que chamar atenção para isso. Em pleno 2022 as pessoas se julgam no direito de difamar e caluniar as pessoas através de montagens e vídeos que não passam de Fake News”.
A publicação editada exibe um áudio de Gil, dizendo que não depende de recursos financeiros da prefeitura, mas junto à montagem, aparece o print de uma publicação do Diário Oficial do Município mostrando o extrato de R$12 mil paga pela administração a ele, referente ao aluguel de um imóvel, para a instalação de um minimuseu em honra de Nossa Senhora de Fátima. A imagem é tombada pelo município e está sob a curadoria da família de Gil. A publicação coloca ainda a imagem do personagem Pinóquio e imagens de Gil, acompanhadas de áudios com risos, afirmando que ele é mentiroso.
Gil explica que a publicação foi feita recentemente, mas que o pagamento para a instalação do minimuseu ocorreu no mandato da ex-prefeita Valéria Aparecida dos Santos. “Na época o valor foi pago para a manutenção, abrigo e preservação do patrimônio material. Eu realmente nunca dependi de verba alguma do poder público. Posso adiantar que já registrei um boletim de ocorrência e, tanto quem fez a montagem, quanto quem compartilhou me chamando de mentiroso, será responsabilizado criminalmente. Infelizmente, as mentiras estão se tornando uma prática comum na cidade”, lamentou Gil.