Prefeitura de Juatuba promove campanha de conscientização sobre a leucemia
O Fevereiro Laranja é uma campanha nacional dedicada à conscientização sobre a leucemia, um tipo de câncer que afeta os glóbulos brancos e compromete o sistema imunológico. Durante todo o mês, diversas ações educativas são realizadas para alertar a população sobre os sintomas da doença, os fatores de risco e a importância do diagnóstico precoce, além de reforçar a necessidade da doação de medula óssea.
Para promover a conscientização do tema, a Secretaria de Saúde de Juatuba, deu início a uma série de iniciativas para ampliar o conhecimento da população e incentivar mais doações.
De acordo com Thales Fernando, assessor de comunicação do município, as unidades básicas de saúde estão intensificando a conscientização sobre a leucemia e o cadastro para a doação de medula óssea.
Segundo Thales, a ideia é tirar as dúvidas sobre o tratamento e destacar que qualquer pessoa saudável pode se tornar um potencial doador de medula. “Nas salas de espera das UBSs, pacientes e acompanhantes recebem informações para desmistificar mitos sobre o tema e entender como cada um pode ajudar a salvar vidas”, explica.
Casos de leucemia no Brasil
Segundo o Instituto Nacional de Câncer, a leucemia é uma das dez neoplasias mais comuns no Brasil. Somente em 2023, foram estimados 11.540 novos casos da doença, sendo 6.050 em homens e 5.490 em mulheres. A leucemia pode se manifestar de formas diferentes, sendo as principais classificações leucemia mieloide aguda, leucemia mieloide crônica, leucemia linfoblástica aguda e leucemia linfocítica crônica.
Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento. Entre os principais sintomas da leucemia estão: fadiga excessiva, febre persistente, infecções frequentes, sangramentos inexplicáveis, manchas roxas na pele e dores ósseas ou nas articulações.
A doação de medula óssea é fundamental para o tratamento da leucemia e outras doenças do sangue. De acordo com o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, o Brasil possui atualmente cerca de 5 milhões de voluntários cadastrados. No entanto, a compatibilidade entre doador e receptor é muito rara (1 em cada 100 mil), tornando essencial o aumento no número de cadastros. Nos últimos anos, houve um crescimento no número de doadores. Dados do REDOME indicam que, em 2010, o Brasil tinha apenas 1,8 milhão de cadastrados.
Para se tornar um doador de medula óssea, é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar saudável e realizar um cadastro no Hemocentro mais próximo. O processo inicial consiste apenas na coleta de uma pequena amostra de sangue para análise de compatibilidade genética. Caso haja compatibilidade com um paciente, o doador é contatado para realizar o procedimento de doação.
