Gestante procura socorro em Hospital de BH após negativa de atendimento

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Outra denúncia encaminhada à reportagem esta semana foi de Silvanethy, moradora do bairro Cidade Nova I, que estava grávida de nove meses, mas após fortes dores no abdomem, procurou socorro no Posto de Saúde do Cidade Nova I, mas teve que recorrer à Policlínica, pois na unidade de saúde não havia médico. Ao chegar na Policlínica, a gestante também recebeu negativa de atendimento e foi obrigada a procurar socorro no Hospital Sofia Feldman, no bairro Tupi, em Belo Horizonte.

“Eu tive que gastar R$220 de taxi e ir para a emergência na maternidade do Hospital Sofia Feldman, porque chamei a ambulância na Policlínica de Juatuba, mas eles demoraram duas horas para atender meu pedido e quando eu liguei lá eles falaram comigo que tinha muita demanda”, conta.

Segundo Silvanethy, após ser atendida na capital, ela teve que esperar a ambulância buscá-la após às 22h. “Eu nunca vi tamanho descaso. Estou indignada com tamanho descaso”.

Sem transporte para voltar

No mesmo dia em que recebemos a denúncia da gestante, recebemos outra, envolvendo a demora de transporte para buscar pacientes em BH.

Uma moradora do Braúnas, que faz acompanhamentos no Hospital da Baleia e em outras unidades de saúde de Belo Horizonte, relatou grandes dificuldades para retornar à Juatuba. “Tem mais de 10 anos que faço esses acompanhamentos, sempre tive o transporte de ida e volta. Mas eu não sei o que está acontecendo. Me disseram na Secretaria de Saúde que eu tinha que me virar para pegar transporte para vir embora, porque ele passou a ser terceirizado e não há fretes após às 17h. Com isso eu perco a consulta se eu quiser vir embora, pois não tenho condições de pagar pelo transporte”, revelou.

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