Os profissionais de saúde da Unidade de Pronto Atendimento de Mateus Leme estão articulando uma paralisação nos atendimentos. Segundo matéria publicada no portal Divinews, nesta quarta-feira (1), médicos, enfermeiros, técnicos e outros funcionários ameaçam suspender suas atividades por conta de atrasos nos pagamentos, que se arrastam desde outubro de 2024.
Ainda de acordo com a notícia, o fechamento do Pronto Atendimento Municipal em Juatuba, agravou a superlotação da unidade. Com isso, a UPA de Mateus Leme passou a absorver um volume muito maior de pacientes, enquanto as Unidades Básicas de Saúde da região também interromperam suas atividades por decisão da prefeitura, intensificando ainda mais a demanda.
A pressão sobre os profissionais vai além da sobrecarga de trabalho. Segundo relatos, eles estariam sendo ameaçados de demissão caso exponham os problemas ou questionem os atrasos.
Segundo o portal, o prefeito de Mateus Leme, Dr. Renilton Coelho, alega que os repasses já foram feitos à empresa responsável pelos pagamentos, mas ela nega.
Em Juatuba, o cenário é igualmente crítico. Desde o dia 19 de dezembro, os médicos do PAM iniciaram uma paralisação após dois meses sem receber os salários. O médico Guilherme Faria, em um vídeo divulgado nas redes sociais, detalhou a situação e pediu a compreensão da população. O novo prefeito de Juatuba, Ted Saliba, visitou a unidade nesta quinta-feira (2) e prometeu solucionar o impasse.
Entramos em contato com a prefeitura de Mateus Leme, mas não obtivemos retorno até o fechamento desta edição.
