Integrante de organização que aplicava golpes em militares é presa em Mateus Leme

Suspeita teve a prisão domiciliar convertida para preventiva após continuar aplicando golpes mesmo usando tornozeleira eletrônica

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Uma mulher, suspeita de integrar uma organização criminosa especializada em aplicar golpes em policiais militares e das Forças Armadas, da reserva e pensionistas foi presa em Mateus Leme.

A investigada cumpria pena em regime aberto porque estava com um filho recém-nascido durante a primeira fase da operação, mas mesmo usando tornozeleira eletrônica, continuou aplicando os golpes, tendo sua prisão convertida para preventiva.

Durante a operação ‘O Ilusionista 2’, deflagrada pelo Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Belo Horizonte e da 11ª Promotoria de Justiça da capital foram apreendidos 27 aparelhos celulares, cinco notebooks e diversos documentos.

Ainda conforme balanço da ação policial, um outro integrante investigado foi preso no Espírito Santo, porém, por um mandado de prisão em aberto de outro processo. Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça nos municípios de Mateus Leme e em Vila Velha, no Espírito Santo. A primeira fase da operação foi em março e seis pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no crime.

O golpe

A operação ainda investiga a organização voltada para a prática de estelionato e lavagem de dinheiro contra militares da reserva e pensionistas, geralmente, idosas ou portadoras de doenças graves. Segundo as investigações do MP, os criminosos convenciam as vítimas a depositarem valores referentes a falsos honorários ou custas processuais em contas bancárias informadas pelo grupo, sob a alegação de que deveriam fazer tais pagamentos para conseguir a liberação do dinheiro. Eles utilizavam, ainda, nomes de autoridades do alto-comando da Polícia Militar para conferir mais credibilidade aos argumentos para convencer as vítimas.