Juatubenses reclamam que Saúde está um “verdadeiro caos”

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Novamente, a Saúde de Juatuba foi tema de duras críticas e, contrariando o que está sendo publicado nas redes sociais oficiais da prefeitura, os moradores do município afirmam que a pasta está um verdadeiro caos. Após as denúncias de médicos, com relação aos salários, as reclamações vêm dos próprios usuários. Nesta quinta-feira, Lídia Cunha, expôs sua revolta nas suas redes sociais. Segundo ela, ao levar seu irmão ao Posto de Saúde do bairro Alto da Boa Vista, quando ele apresentava um quadro severo de alergia, o atendimento foi feito pela própria enfermeira, já que não havia médico na unidade.

 “Ela receitou os medicamentos e não o encaminhou para passar ao médico. Resultado: o remédio não adiantou e mais tarde ele precisou procurar outro atendimento. O acesso à saúde é direito de todos! Se no posto não tinha médico, o certo era encaminhá-lo para a policlínica. Resumindo, a Saúde de Juatuba é bem diferente do que mostram nas redes sociais”, afirmou revoltada.

E o desabafo da jovem acabou resultando em inúmeras reclamações e questionamentos. Paulina Santos contou que passou pelo mesmo problema. “Fui na Policlínica e não souberam me dizer o que era, então fui para Betim, paguei consulta e ele confirmou que era herpes e trocou minha medicação”, revela.

E as críticas não foram apenas para os postos de saúde, pois segundo a população, a Policlínica está precária e a demora no atendimento chega a ser de quase três horas. Lílian Alves revela que há alguns dias, levou sua filha na Unidade de Saúde com uma crise forte de asma, mas o médico sequer avaliou a criança. “Ele disse apenas que a tosse era por falta de água. Voltei para casa e passei uma das piores noites da minha vida, sem saber o que fazer. No dia seguinte, paguei um pediatra particular”, conta.

Breno Jardim afirmou que o jogo de empurra é constante na Policlínica. “Levei minha tia ontem lá; ela tem 82 anos e está com dificuldade na fala e para se locomover. Toma alguns remédios, porém o médico simplesmente disse a ela para procurar o posto que o caso dela não era de urgência, apesar de ela apresentar sintomas de AVC! A administração que está cuidando da cidade tem que olhar isso, afinal pagamos impostos e elegemos eles. Está na hora de representar o povo”.

Mais corte na Saúde A reportagem também recebeu denúncias de moradores do bairro Castelo Branco de que a Secretaria de Saúde teria cortado o uso do veículo que transporta pessoas para o Posto de Saúde mais próximo, ou à Policlínica, já que o bairro não tem unidade de Saúde. A informação foi repassada por usuários, que foram informados pela própria Secretaria da Saúde a respeito da ida do veículo apenas uma vez por semana.