Novamente, a Saúde de Juatuba foi tema de duras críticas e denúncias relatando o mal atendimento aos cidadãos que dependem da rede pública para o socorro imediato. Dessa vez, um homem sofreu uma queda ao tentar subir em um ônibus no bairro Satélite e demorou cerca de quatro horas para ser atendido.
A denúncia partiu do jovem Átila Silva dos Santos, morador da região de Ponte Nova, que também esperava o coletivo no momento do ocorrido. Segundo ele, diversas pessoas realizaram ligações pedindo uma ambulância, mas recebiam a negativa da atendente afirmando que “não havia ambulância para atender o caso”. O homem bateu a cabeça e lesionou a perna na queda, e o socorro só foi feito após o chamado da Polícia Militar, que compareceu ao local e certificou a situação.
Outra reclamação foi feita pelo popular Luiz Fabiano, conhecido como “Mirin”, que encaminhou à reportagem diversos protocolos de exames de eletroencefalograma, datados de maio de 2019, do jovem Eric Emanuel de Oliveira Maia. Em áudio, a mãe do rapaz afirmou que o filho está doente desde 2019, com intensas convulsões e a Secretaria de Saúde não faz nada e nem encaminha para outra cidade.
“A Secretaria de Saúde nos abandonou, não podemos contar com ela. O meu filho tem crises de ausência, os neurônios vão se esvaindo e ocorrendo retardo mental. Se ele chegar a ficar em cima da cama, não poderemos contar com a Saúde da cidade. Eles me deixaram sozinha, sem saber o que fazer e já são três anos de espera”, revelou.
Reincidência
No fim do ano passado, Jane Aparecida Dias Pinheiro, moradora do bairro Veredas da Serra, mãe do jovem Leandro Júnio Pinheiro, de apenas 15 anos que tem deficiência mental, relatou emocionada sobre a omissão de socorro e negativa de ambulância de atender o filho, que sofria com transtornos mentais em via pública.