Manifestantes protestam por infraestrutura em Juatuba

Saúde, saneamento básico, asfalto e melhorias nas vias foram os temas mais cobrados

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Cerca de 50 pessoas do Distrito de Francelinos, Satélite, Cidade Nova e Dona Francisca participaram de uma manifestação, na tarde desta quarta-feira (02), em frente à Prefeitura de Juatuba. Os manifestantes cobraram melhorias na infraestrutura dos bairros mais afastados da região Central, que segundo a população, não recebem investimentos significativos há pelo menos 10 anos.

Aos gritos, os manifestantes cobraram que o prefeito descesse ou os recebesse, o que não aconteceu. A contraproposta do prefeito foi que os manifestantes subissem de cinco em cinco até seu gabinete para fazerem as cobranças. No entanto, o grupo se recusou, afirmando que “em época eleitoral quem chega até a porta da população, pega na mão e dialoga são os políticos, e que Adônis teria que atender a população por uma questão de ética e moral”.

Presidente da Câmara ouve manifestantes

Consternados, após a recusa do prefeito de dialogar com os integrantes do movimento, o grupo seguiu para a Câmara Municipal e ficaram no plenário onde foram recebidos pelo presidente da casa, Ted Saliba, o assessor jurídico, Leonardo Militão; a vereadora Marlene do espetinho; o vereador Messias Leão; e o vereador Marcos Leiturista.

Principais cobranças

Durante o encontro, o morador Rogério Santos solicitou intervenções na ponte sobre o Ribeirão Serra Azul, que liga o Centro ao bairro Cidade Satélite, para que haja espaço adequado para vazão da água. Outra cobrança das lideranças foi referente à conclusão da ponte do Cidade Nova I, que desabou com as últimas chuvas, e também com a manutenção das vias em todo município que “estão cheias de crateras”.

Também foram listados temas como as constantes interrupções no fornecimento de água e a ausência de projetos de saneamento básico. A saúde também esteve no centro das cobranças, pois segundo algumas lideranças há muitas reclamações sobre a falta de atendimento nas Unidades de Saúde e negativa de realização de testes da Covid-19.

O funcionamento da usina de asfalto também foi debatido. “Quando essa usina de asfalto chegou há dois anos, foi a maior festa, passaram nas ruas comentando e hoje ela está debaixo da lona, ao invés de estar funcionando. A felicidade da população e o maior desejo é ver o equipamento funcionando”, disse um morador. Foi prometida também uma máquina de fabricar bloquetes, mas até hoje a promessa não foi cumprida.

Outro tema cobrado foi referente aos alunos da Escola Elza que terão que estudar mais um ano na antiga faculdade, para a reforma do prédio da escola, que não ocorreu durante o recesso escolar e a aulas online. “Os nossos filhos estão cansados de ter que mudar de sede, nos últimos anos tiveram que mudar pelo menos três vezes. Quando que essa situação será resolvida de forma definitiva”, questionou uma mãe.

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