Morador do Atalaia diz que vai acionar procurador adjunto na justiça por “calúnia e difamação”

Paulo Márcio apresenta certificado de antecedentes criminais e alega que em “momento algum atacou a honra do Dr. Maxsuel”

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Morador Atalaia

Recentemente, o Jornal de Juatuba e Mateus Leme publicou matéria sobre a denúncia que o morador Paulo Márcio Pereira, do bairro Atalaia, fez na tribuna da Câmara. Na ocasião, Paulo Márcio afirmou que o procurador adjunto do município estava “advogando para imobiliárias, donas dos loteamentos nos bairros, mesmo ocupando o cargo público”.

Na semana passada, a reportagem foi procurada para a contestação da fala do morador do bairro Atalaia.  Em nota, o procurador adjunto do município, Maxsuel Rodrigues Evangelista, afirmou que exerce a advocacia nas cidades de Juatuba e Mateus Leme há aproximadamente 15 anos, sempre observando os impedimentos e deveres consignados no Estatuto e Código de Ética e Disciplina da OAB, nunca tendo sequer respondido a infração ou sanção disciplinar perante o órgão de classe.

No entanto, por meio de nota, Maxsuel fez graves acusações contra o morador, alegando que “o Sr. Paulo Márcio Pereira ostentava extensa ficha policial com passagens por estelionato, tentativa de homicídio, ameaça, constrangimento ilegal, tendo havido, inclusive, em passado não muito distante, denúncia no sentido de que já teria se apresentado como se Policial Civil fosse”, pontuou procurador adjunto.

Nesta semana, Paulo Márcio acionou a reportagem solicitando uma retratação e disse ter sido “caluniado e ofendido com as palavras mentirosas do procurador, a respeito de sua vida pessoal”. Ele aproveitou a ocasião e apresentou um certificado de antecedentes criminais emitido pela Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, em que a autoridade policial, Agnelo de Abreu Baeta, informou que em pesquisa realizada em 06/04/2023 não existe nenhum registro de antecedentes criminais em desfavor do senhor Paulo Márcio Pereira.

Paulo afirmou à reportagem que já denunciou o Procurador Adjunto à OAB Minas Gerais e que a denúncia lida em tribuna, será encaminhada ao Ministério Público. Além disso, o morador também irá processar o procurador adjunto por calúnia e difamação, por ter ofendido sua honra.