Apesar dos benefícios que a chuva vem trazendo para o Triângulo Mineiro, após um período de estiagem, a mesma causa polêmica em Juatuba. Na cidade, o crescimento do mato em algumas ruas e avenidas virou tema de discussão na Câmara, esta semana.
Nos pontos com grande incidência de mato, há reclamações da população e o principal problema apontado é que em vias de terra, o matagal já cobre alguns trechos, fazendo com que algumas ruas, deixem de existir.
O vice-presidente da Câmara, Eltinho da Agência, denunciou a situação crítica de diversas ruas do bairro Cidade Nova I. “Essa questão de poder fazer a capina apenas em vias asfaltadas e calçadas, deve ser revista. O Cidade Nova I, por exemplo, onde a maioria das ruas é de terra, é muito pequeno e está tomado de mato. O que está à direita da rua está quase encontrando com o da esquerda. Além dos animais peçonhentos, temos a Dengue, Zika e Chickungunia em alta e a capina deve ser prioridade”, disse.
Já na Estrada Velha, do bairro Icaraí, a situação do mato é apontada como a causa para o aparecimento de grande quantidade de ratos e bichos nas casas dos moradores. “Você anda na rua e vê muitas baratas e ratos”, apontou a estudante Adriele Soares.
O líder do prefeito na Câmara, Jurandir dos Santos, falou sobre as reclamações dos moradores do Icaraí e solicitou a limpeza urgente da Estrada Velha. “De acordo com os moradores dos locais mais afetados pelo problema, o mato dá um aspecto de abandono e incomoda. Além disso, o tempo é propício para o surgimento de diversos animais peçonhentos”, disse Jurandir.
Na discussão, o presidente do Legislativo, Laécio do Silvestre pontuou a situação crítica em diversos pontos da cidade e solicitou à prefeitura a chamada urgente de uma nova equipe de capina, já que os funcionários que prestavam serviço, foram dispensados em virtude do decreto de contenção de despesas. “Eu já fui secretário de Meio ambiente, pasta que é responsável pela capina no município e posso falar categoricamente que sem uma equipe adicional que foi dispensada durante o último decreto, fica impossível atender os pontos críticos da cidade. Essa discussão tem que ser aberta novamente e o prefeito precisa convocar as equipes para manutenção e conservação das ruas do município”, finalizou.