Este ano, a Páscoa chega mais cedo, no dia 31 de março – e parece que um consenso foi formado entre os varejistas e representantes da indústria, de que isso trará uma série de desafios. Uma estratégia para evitar o prejuízo é adiantar a comercialização de itens típicos. Nesse sentido, algumas redes anteciparam a venda dos famosos ovos de Páscoa, para antes mesmo do Carnaval. Grandes e médias redes de supermercados já apostam numa arrancada nas vendas de ovos de Páscoa e outros produtos relacionados à data. Um destes exemplos são os supermercados Rena, que já adaptaram espaços e instalaram parreiras com ovos de chocolate de vários tamanhos na expectativa de conquistar os consumidores.
Este ano, 100% da produção de ovos do grupo Nestlé e Garoto está saindo do Espírito Santo. São 13 milhões de unidades, cerca de 10% a mais do que em 2023. O processo iniciou em junho de 2023 e os últimos ovos estão sendo produzidos em janeiro de 2024 para chegarem a tempo em todo o país. E também no exterior, já que muitos produtos são exportados. Para aqueles que não possuem condições de adquirir os chamativos ovos de chocolate, acabam por escolher os chocolates de mais fácil acesso, como caixas de bombons e barras.
A arrancada do mercado supermercadista também servirá de mola propulsora para a produção caseira, outra opção muito procurada por consumidores de renda mais restrita, mas que não abrem mão de consumir o produto e até mesmo presentear na Páscoa.
Além dos supermercados, as lojas de fábricas especializadas também já estão lançando novos produtos no mercado, sabores, recheios e combinações de chocolate antes vistos apenas nas caixinhas de bombom, agora viram ovos de Páscoa. É o caso dos chocolates de pistache e bombom caribe, aquele com pedaços de banana, que uns adoram e outros detestam, e agora terão suas versões em ovos de Páscoa. No geral, a expectativa é que haja um aumento das vendas em relação a 2023.