Recursos do Previne Brasil não estão sendo pagos aos profissionais de Saúde em Juatuba

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O presidente da Câmara de Juatuba, vereador Kelissander Saliba (PSD) formalizou pedido de informações cobrando da prefeitura o pagamento do Incentivo de Desempenho aos profissionais das Equipes de Saúde da Família e Multiprofissionais e demais responsáveis pela atenção primária à saúde do município. Os recursos fazem parte do Programa Previne Brasil e, segundo o vereador, estão nos cofres da prefeitura. Ted ressaltou que foi procurado por vários agentes comunitários de Saúde que questionaram o porquê de até hoje não terem recebido o pagamento, uma vez que os recursos já foram repassados ao município pelo Ministério da Saúde.

O parlamentar afirmou também que ficou preocupado porque dentre os servidores da saúde que o procurou, vários pediram para não serem identificados receosos de serem vítimas de represálias por parte da administração.

“Mentira é a marca registrada do governo Adônis”, diz vereador

Fazendo coro com o presidente da Câmara, o vereador Marcos Leiturista não poupou críticas à administração municipal e ao prefeito Adônis Pereira afirmando que a mentira é a marca registrada da atual administração e do prefeito de Juatuba, que não valoriza o funcionalismo público. O parlamentar afirmou ainda que o governo municipal não tem garantido o mínimo necessário para que as pessoas tenham um bom atendimento na saúde e para finalizar a fala polêmica, acusou a Câmara de ser inerte diante das ações questionáveis do executivo e de ter se transformado em “um puxadinho do executivo”.

Alterações no programa podem estar dificultando pagamento

Confrontando o colega, Laécio do Silvestre (PDT), que já ocupou a pasta da saúde destacou que as dificuldades para pagar os recursos do programa é em função das alterações feitas em 2019 no programa.

“Em 2019, o governo brasileiro lançou uma nova política para a Atenção Primária à Saúde no Sistema Único de Saúde chamada “Previne Brasil”, que modificou o financiamento da APS para municípios. No lugar de habitantes e de equipes de Estratégia Saúde da Família, as transferências intergovernamentais passaram a ser calculadas a partir do número de pessoas cadastradas em serviços de APS e de resultados alcançados sobre um grupo selecionado de indicadores”, disse Laécio. Ele também protestou a fala de Marcos leiturista, afirmando que não anda em cima do muro e não faz parte de puxadinho algum na Câmara.

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