Sem diretrizes claras dos governos, LGBTS temem violência e descaso em Juatuba e Mateus Leme

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São cada dia maiores as estatísticas de violência contra a população LGBT no Brasil. Dados mais recentes publicados pelo “Grupo Gay da Bahia”. registraram a ocorrência de 237 mortes violentas de LGBTQI+ em 2020 no Brasil. Foram ao todo 224 homicídios (94,5%) e 13 suicídios (5,5%).

A data de 17 de maio é um marco para a população LGBTQI+, pois nesse mesmo dia, em 1990, o homossexualismo foi retirado da lista de doenças pela Organização Mundial da Saúde. Com o tempo, a data passou a ser usada como símbolo do combate à homofobia.

Sem clareza e diretrizes

Chama a atenção que nos planos de governo dos prefeitos Dr. Renilton e Adônis não tenham sido mencionadas políticas públicas para os LGBTQI+. E se no planejamento do mandato do prefeito Renilton e Adonis Pereira não havia referência à comunidade LGBTQI+, durante a gestão o assunto está esquecido.

Para Adriano Soares, morador de Mateus Leme, a atual administração não tem feito nenhum esforço para implementar políticas públicas para a comunidade LGBTQI+. ”Não vi nenhuma proposta do Dr. Renilton a respeito, nem atualmente e nem mesmo durante a campanha, situação comum entre os políticos”, opina.

Um outro rapaz de Juatuba, de 24 anos, que não quis se identificar com medo de preconceito e retaliações, afirma que o maior medo é não ter a quem recorrer em caso de agressão e discriminação. “Tenho medo de falar meu nome e sofrer preconceito aqui na cidade. Se não há uma política clara de combate à homofobia no município, fica ainda mais complexo a denúncia e a possibilidade de punição. Para quem eu peço ajuda se eu sofrer violência?”, questiona o jovem.

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