Semanalmente, o Jornal de Juatuba traz uma denúncia, sobre os mais variados temas, nos dois municípios. No entanto, esta semana foi a campeã em número de reclamações. Ao todo, a reportagem recebeu oito denúncias apenas de Juatuba.
A primeira diz respeito à Ponte do bairro São Gerônimo que está cedendo. Em um vídeo, um morador mostra que a passagem que foi construída recentemente está com os taludes cedendo e parte dos pilares desbarrancou. As grades de contenção da passarela estão quebradas, gerando risco de acidentes para motoristas e pessoas que transitam pelo local. “Vou denunciar à defesa civil estadual, pois a do município trabalha em favor do prefeito. Não há nada segurando a sapata da ponte”, afirmou.
A segunda reclamação é sobre os inúmeros focos de dengue em lotes vagos do bairro Cidade Nova II. Em vídeos e imagens, a população mostra uma piscina com água parada e cheia de larvas do mosquito Aedes aegypt. O medo dos moradores é que a situação cause um surto da doença na cidade, “já que o poder público não tem se preocupado em notificar os proprietários de imóveis e fazer campanhas de conscientização”.
Outra reclamação foi relatada nas redes sociais e também encaminhada à Câmara. Tanto que foi tema de debate e cobrança de alguns vereadores. A denúncia é referente à falta de atendimento médico em Serra Azul. O relato foi feito pela Associação de Moradores da região e se transformou em um pedido de informação do presidente da Câmara, Laécio do Silvestre, à prefeitura.
Ontem, dia 17, pacientes que foram à unidade de Saúde denunciaram que o portão estava fechado e uma faixa afirmava que o posto “estaria interditado pela Defesa Civil provisoriamente e que os atendimentos seriam realizados apenas no posto do Braúnas”.
Indignados, eles gravaram vídeos dizendo que a unidade não tinha risco aparente e que muitas pessoas não têm condições de percorrer cerca de 6 km para consultar em outra unidade de saúde.
Outra denúncia foi feita pelo vereador Léo da Padaria e envolve os depósitos irregulares de entulho e lixo espalhados pela cidade, principalmente nos loteamentos. “A responsabilidade não é só da prefeitura, é de todos nós, mas falta conscientização”, disse o vereador.
O parlamentar lembrou a Lei 937/2015 que obriga os proprietários de terrenos a construir passeios e fazer a limpeza de lotes e que a legislação fala que a prefeitura deve fiscalizar e notificar, o que não está sendo feito.
“O depósito irregular de lixo e entulho atrai animais peçonhentos, ocasiona surtos de Dengue e ainda polui o meio ambiente. Tem que haver rigidez na fiscalização da prefeitura neste sentido. E se o terreno for público, a prefeitura tem também que cumprir a legislação”, pontuou o vereador.
O gabinete de Léo recebeu reclamações de depósitos de lixo em lotes particulares nas ruas Ovídio de Abreu e Francisco de Assis, no Satélite, além de diversos depósitos no bairro São Gerônimo.
“Infelizmente é um ciclo vicioso, a pessoa troca os móveis e joga os antigos em qualquer lugar, limpa a horta e joga os restos em vias públicas, faz reforma e joga as latas de tinta em lotes, e tudo acaba virando um aterro. Sugiro uma união entre o executivo e legislativo para resolver a questão. A prefeitura pode firmar convênios para isso, está na lei”.