A Polícia Civil indiciou três pessoas de Juatuba pelo sequestro e morte de Larissa Estefane da Silva, de 17 anos, assassinada em novembro do ano passado, após sair de um baile funk em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Os suspeitos, Ramon Gibson Bispo, de 32 anos, Bruno Borges de Souza Pereira, de 26 e Gabriela Rodrigues Bispo, de 24, estão foragidos.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima fazia parte do mesmo grupo de amigos indiciados. Além disso, Larissa teve um relacionamento com Ramon e uma desavença comercial com Bruno, já que eles administravam uma boate de prostituição. No entanto, antes da morte da jovem, eles se tornaram rivais e teriam se encontrado no dia do crime por coincidência. A suspeita inicial é que o crime seja passional.
O assassinato
O caso gerou grande repercussão na ocasião em razão de filmagens divulgadas em redes sociais do momento em que a adolescente era retirada de uma boate localizada em Betim, também na RMBH, passando a ser brutalmente espancada. O delegado responsável pelo inquérito policial, da Delegacia Especializada de Homicídios Contagem, Anderson Resende Kopke, detalhou a dinâmica do crime.
“A vítima estava em uma boate localizada no Parque São João, na companhia de amigos, quando foi vista pelos suspeitos. O encontro foi eventual. Assim, os três, que já nutriam rivalidade pela menina, a dominaram e a sequestraram de lá, mesmo ante a tentativa dos amigos em interceder contra o ato criminoso”, relata o delegado. “Eles então a colocaram em um veículo, conforme atestamos nas imagens recuperadas, e a levaram em direção à Várzea das Flores. Durante o caminho ela foi espancada violentamente, inclusive com pedradas, e, depois de morta. Na sequência, o corpo foi desovado na Lagoa Várzea das Flores, em Betim”, complementa.
Os três suspeitos do crime vão responder pelos crimes de sequestro, homicídio e ocultação de cadáver. Todos possuem passagens criminais por tráfico de drogas. A polícia pediu ajuda da população para que denunciem os suspeitos pelo Disque Denúncia, 181, ou até mesmo na PM, 190, caso sejam identificados.