Pastores reafirmam trabalho evangélico que transforma a vida dos fiéis

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Na última segunda-feira, o vereador Marcos Leiturista prestou uma homenagem ao Dia do Pastor, durante a sessão da Câmara. Em seu discurso, ele expressou gratidão e reconhecimento aos religiosos.  “Quero deixar o meu abraço e o meu agradecimento a cada pastor, a cada pastora e a cada obreiro que nem sempre é consagrado ou ungido pastor, mas que está à frente de uma igreja com a responsabilidade de pastorear”, destacou o vereador.

O parlamentar também enfatizou o impacto positivo que esses líderes religiosos têm na sociedade. “São homens e mulheres que dedicam a sua vida à obra de Deus, um trabalho que não se pode mensurar em grandiosidade e importância”, declarou.

Trabalho transformador

A história do Dia do Pastor remonta a meados de 1955, conforme um artigo publicado no site da Convenção Batista Carioca. O Jornal Batista, naquela época, contou a história da criação de uma “junta de beneficência” destinada a ajudar pastores em situação de vulnerabilidade econômica. Esse movimento foi uma campanha para apoiar os líderes religiosos que, muitas vezes, enfrentam dificuldades financeiras ao dedicar suas vidas ao pastoreio. A data, se tornou o dia em que se comemora o líder religioso da igreja evangélica.

Nos últimos 30 anos, houve um aumento de 543% na abertura de templos evangélicos no Brasil. Os números são do levantamento realizado com base em dados do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, em 2019. Segundo o relatório, em 1990, havia 17.033 templos evangélicos, enquanto em 2019 esse número saltou para 109.560. Esse crescimento reflete a crescente demanda e importância da espiritualidade na vida dos brasileiros.

Os líderes entrevistados pelo Jornal de Juatuba e Mateus Leme acreditam que esse crescimento se deve ao “papel social das igrejas evangélicas, especialmente nas comunidades mais desfavorecidas, que tem sido fundamental na recuperação e reintegração de indivíduos”.

Os pastores Fernando dos Reis, de Juatuba, e Rodrigo Prado, de Mateus Leme, compartilharam suas experiências e perspectivas sobre o impacto do trabalho evangélico em suas comunidades.

Segundo o pastor Fernando dos Reis, da Igreja Quadrangular, em Juatuba, o principal impacto do trabalho evangélico nas comunidades desfavorecidas é a mudança de mentalidade, autoestima e amor próprio.

“As pessoas passam a entender que não estão sós, que existe quem se importa com elas. Levamos Deus até as pessoas e, quando elas querem, procuramos viabilizar trabalho e assistência para que superem seus limites. Mais do que esmola, as pessoas carentes precisam de direção e motivação”, afirmou o pastor.

Rodrigo Prado, pastor da Igreja Evangélica Seara, fundada em 2020, em Mateus Leme, também ressaltou a importância das religiões no apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade, como moradores de rua e vítimas do tráfico. “Vamos lá e acolhemos as pessoas; é uma mudança de vida, ajuda no psicológico das pessoas que estão à procura de uma resposta, uma solução. Soma muito na vida de quem está em depressão. Ela nos fortalece. Quando alguém está em uma fase difícil, a primeira coisa que ela faz é clamar a Deus”, explicou o pastor.