Adônis quer continuar com a Copasa mas falta d’água penaliza população

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A falta de abastecimento em Juatuba continua a causar indignação e o resultado é que toda população, crianças, jovens, idosos, famílias inteiras, continuam sem ter acesso a água potável. As regiões de Francelinos, Samambaia, Eldorado e a Ocupação Santa Fé são as localidades que mais sofrem.

A cobrança dos moradores já foi tema de diversas reportagens do Jornal de Juatuba e Mateus Leme, mas não parecem comover os gestores. Ao contrário de Mateus Leme que resolveu rescindir contrato com a Copasa, o prefeito Adônis Pereira, continua segundo a comunicação oficial da prefeitura, a “manter o contato frequente com representantes locais, para buscar as soluções mais breves”. 

Em nota no Facebook, a Prefeitura informou que continua cobrando a melhoria na qualidade dos serviços prestados ao Município. “Ações judiciais estão em tramitação buscando evolução nas demandas, além de constante contato com Copasa, para que se faça cumprir contratos firmados com a Copasa. Reuniões periódicas acontecem para alinhamentos das necessidades e pontuação dos locais com maior demanda de serviços”, diz a nota.

A prefeitura ainda solicitou que os moradores sejam fiscalizadores da Companhia e que em caso de falta de água ou ligação de esgoto, “entrem em contato com a Copasa e anotem o número de protocolo para que possamos caminhar juntos, cobrando a empresa de forma legal”. 

“Para que possamos cobrar ações mais breves de forma efetiva, é preciso que a população faça sua parte protocolando todas as solicitações de serviços na Copasa, para que possamos direcionar as cobranças de forma enérgica e produtiva. O contato telefônico para registro de protocolos é o 115”, completou comunicação oficial.

Embora a prefeitura tenha alegado “estar ao lado do cidadão em todas as demandas”, após o comunicado, a população foi para as redes sociais, em resposta ao prefeito relataram que ele deveria era “rescindir o contrato, como será feito em Mateus Leme, já que pedir para a Copasa cumprir o serviço, já não resolve mais”. As reclamações a respeito da interrupção no fornecimento de água, falta de obras de aumento na rede, captação de esgoto e falta de distribuição de caminhões pipas para as comunidades carentes continuam. “Nada mudou e, pelo visto, sem alguém com coragem para olhar por nós e agir, nada vai mudar”, disse um morador indignado. 

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