Chuva e inundações trouxeram mais uma preocupação: a invasão de escorpiões no bairro Cidade Nova II

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A inundação causada pela tempestade que assolou Juatuba no dia 22 de março, ainda continua causando transtornos para os moradores do bairro Cidade Nova II e quinze dias após a chuva forte, uma nova ameaça surgiu: os escorpiões. Além das perdas materiais e do transtorno da lama que se espalhou por todo o bairro, a presença desses animais peçonhentos tem gerado grande preocupação.

Luiz Fabiano, também conhecido como Mirim, alertou a reportagem do Jornal de Juatuba e Mateus Leme sobre a presença de escorpiões na região alagada há poucos dias esta semana, em um vídeo divulgado nas redes sociais, ele mostrou um escorpião na sala de sua casa, próximo ao sofá. “Olha o que a enchente trouxe para dentro da minha casa. Já pedi apoio à prefeitura e eles fingem que não existo”, desabafou, enquanto matava o escorpião.

Segundo Luiz Fabiano, nos últimos dias ele encontrou oito escorpiões em sua residência, uma incidência alarmante que vem deixando não apenas ele, mas todos os moradores em estado de alerta constante.

Em entrevista, Mirim relata que a presença dos escorpiões na região era algo incomum antes da enchente, o que evidencia a relação direta entre a inundação e a invasão dos escorpiões nas residências. “Nunca tinha visto isso aqui antes. Após a enchente, eles começaram a surgir com frequência e estamos presenciando a inércia das autoridades diante do problema. “Já tem duas semanas que estamos pedindo providências e ninguém faz nada”, lamenta.

Igor de Paula, gestor ambiental e morador da região, também compartilha da preocupação. Relata ter encontrado dois escorpiões em sua casa apenas esta semana e que, “felizmente, até o momento, não houve registro de ataques aos moradores”.

“Nosso maior receio é que as crianças sejam picadas. Muitas famílias têm dificuldade para dormir, temendo serem surpreendidas por escorpiões durante a noite. A incerteza sobre a origem e a possível localização desses animais têm gerado um clima de apreensão generalizada na comunidade, pois a gente nunca sabe de onde eles podem aparecer”.