Pandemia dita regras e Mateus Leme comemora 50 anos de Carnaval sem folia

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Em Mateus Leme, foi na década de 1970 que o Carnaval se transformou em uma festa para reunir a família e se divertir. E há meio século, os costumes eram outros e as comemorações da festa de momo também. Naquela época, a música “Chuva, Suor e Cerveja”, um frevo de Caetano Veloso, estava no auge e as rádios também tocavam “Eu quero é botar meu bloco na rua”, a marcha-rancho de Sérgio Sampaio, que embalava os bailes com um tom mais lento, mas não menos contagiante.

Este meio século de história da folia do momo já presenciou muita alegria, samba e irreverência. O primeiro registro do carnaval de rua foi em 1972, entre a gestão do prefeito Capitão Chaves e o sucessor, Wilman Salomão. Naquele ano, os blocos Acadêmicos do Samba, os Floridos e Zumbi, desfilaram pelas ruas da cidade, durante três dias de folia. Na época, a cidade parava para participar dos desfiles e a festa era um ambiente frequentado por todas as idades.

O estilo se manteve firme até 1981, quando o Carnaval começou a se modernizar, passando pelas fanfarras até chegar aos shows e trios elétricos, característicos da festa que não acontece há dois anos, já que a pandemia ditou as regras e a necessidade de não compartilhar a alegria. O Jornal de Juatuba e Mateus Leme separou diversos registros da festa em Mateus Leme para relembrar um pouco da história da folia na cidade.

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