Sindserj contesta percentual de 6% de reajuste dos servidores proposto por Adônis

Olha: “Na volta do recesso parlamentar, esperamos que tanto os vereadores da base, quanto os da oposição entendam que a aprovação desses 6% é um prejuízo grande para os servidores, principalmente sem pagamento de retroativo”, diz presidente do sindicato.

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Após a repercussão negativa, pressão e protestos de servidores, críticas e ameaça do Sindserj de início da operação tartaruga, o prefeito Adônis Pereira, encaminhou projeto de lei para a Câmara propondo reajuste de 6% aos servidores, com data base de janeiro. Segundo a matéria, o reajuste passará a valer a partir do dia 1º de julho e serão beneficiados também os agentes políticos, ou seja, o prefeito, a vice, vereadores e secretários.

Na semana passada foi realizada uma reunião extraordinária para votação do projeto de lei que propõe o reajuste, mas em decorrência do recesso parlamentar, compareceram apenas os vereadores Léo da Padaria, Messias Leão, Jurandir dos Santos e o presidente da Câmara, Laécio do Silvestre, o que resultou no encerramento da reunião por falta de quórum.

Outra tentativa para votar o projeto, foi feita pelo presidente da Câmara, no entanto, mas novamente a reunião não teve adesão a necessária.

Esta semana, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Juatuba, Geraldo Ricardo de Lima, postou um vídeo pelas redes sociais, defendendo a ausência dos parlamentares na reunião extraordinária que votaria o projeto. O próprio sindicalista afirmou que ocorreram duas reuniões neste final de julho e que “de uma certa forma, a não aprovação do projeto está correta, já que o prefeito não encaminhou para a Câmara o pagamento retroativo, a partir de fevereiro”.

“Desde fevereiro estamos sem o reajuste e agora o prefeito propôs 6%, sem nenhum retroativo. Além disso, também não foi indexado a inflação do cartão alimentação, ou seja, o projeto não prevê nenhum aumento para o cartão alimentação”, explica Geraldo.

O sindicalista confirma que a entidade solicitou um reajuste real de 15%. “Espero que com o retorno do recesso parlamentar, tanto os vereadores da base, quanto os da oposição entendam que a aprovação desses 6% é um prejuízo grande, principalmente sem pagamento retroativo. No ano passado, o prefeito pagou o retroativo, mas não pagou o reajuste sobre a inflação. O Sindserj não vai aceitar esse projeto da forma como está e tem que haver negociação. Estamos atentos e queremos que nossos direitos sejam preservados. Vamos lutar cada vez mais para conseguir obter êxito”, finalizou.