Lutador de MMA declara amor pelo Atlético e relembra infância em Mateus Leme

Joshua representa o Brasil na final do Professional Fighters League no mês que vem

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A Professional Fighters League (PFL) ainda nem começou, mas já está dando o que falar por uma história pra lá de curiosa. Filho de pais brasileiros, o norte-americano Joshua Silveira é finalista da divisão até 93kg e irá disputar o cinturão da categoria.

A princípio, Joshua nasceu em Miami, nos EUA, mas é filho de brasileiros. Seu pai, o treinador e ex-lutador Conan Silveira, nasceu no Rio de janeiro. E sua mãe, Grace Alcântara, nasceu na capital mineira, mas conheceu Conan em Nova York, em uma viagem, em busca de emprego. Como resultado do encontro dos dois brasileiros, nasceu Joshua.

Apesar de estar imerso na cultura norte-americana, o lutador não nega a descendência brasileira. Desde muito cedo Joshua aprendeu português com a mãe e pode levar a camisa do Galo para a grande final consigo. No dia 24 de novembro, em Washington, ele pode ser mais um brasileiro campeão e desembolsar a quantia de US$ 1 milhão.

O mais interessante é que o lutador, de 30 anos, passou boa parte da infância em Mateus Leme e em entrevista recente relembrou dos velhos tempos em que corria pela propriedade do avô e também da paixão pelo clube Atlético Mineiro, time do qual seu avô o incentivou a torcer desde cedo.

“Minha primeira lembrança é do meu avô Dino, que era atleticano maluco, bem doido, Galo puro. Todo dia era Galo. Lembro muito do meu avô gritando em jogos de futebol. Quando o visitava em Mateus Leme, lembro que era muito futebol, ‘Galo, vamo!’. Cruzeiro, não. É muita lembrança. Tenho só memórias boas. E eu era o sobrinho americano, era legal pra eles também”, contou em entrevista.

Joshua busca o segundo cinturão da carreira no MMA e também quer garantir o prêmio de US$ 1 milhão. O lutador, que tem 12 vitórias e apenas uma derrota, faz a final contra o americano Impa Kasanganay.

“Lógico que tenho que fazer uma festinha, um churrasquinho brasileiro, se for campeão. Já estou pensando nos brasileiros na academia falando: ‘vai fazer um churrasco pra gente ou não, cara?’. Nem vou poder falar que não tenho dinheiro”, finalizou.